quarta-feira, 25 de março de 2009

Cliente satisfeito é sinônimo de empresas bem sucedidas


Quem nunca se irritou com os demorados atendimentos de call center? Ou ainda com filas enormes tendo poucos atendentes no balcão? Quem nunca se aborreceu com a demora na entrega dos produtos? Enfim, situações como essas acontecem todos os dias, mas não deveriam, já que perder um cliente não é nada interessante.

O sucesso de qualquer empresa, independente da área de atuação, depende da mesma coisa: a satisfação dos seus clientes. Este assunto termina sendo um pouco batido, mas muitas companhias acabam se esquecendo deste importante detalhe.

Aquela velha máxima de que “o cliente tem sempre razão” nunca foi tão atual. É o cliente quem paga o salário, é ele quem traz o crescimento e a rentabilidade.

Clientes satisfeitos são mais fiéis à marca, com alto índice de retorno para fazer novos negócios. Dessa forma a empresa consegue um percentual de fechamento superior aos seus concorrentes. Além disso, o cliente indica a companhia e a torna referência, suas opiniões são mais consideradas do que toda a propaganda paga, é a chamada propaganda boca a boca, mais eficiente e sem nenhum custo.

A felicidade do cliente não depende apenas do atendimento recebido na empresa, mas também da qualidade do produto e do compromisso da empresa em entregar o prometido no prazo.

Estudiosos afirmam que é dez vezes mais caro conquistar um novo cliente do que manter um cliente antigo, e empresas que mantêm clientes satisfeitos continuam crescendo mesmo em tempos de crise. Portanto, lembre-se: o cliente vem sempre em primeiro lugar!

Fonte: Portal Educação

Transtornos Alimentares podem causar consequências trágicas


Adolescentes e jovens, na maioria das vezes meninas, sofrem de transtornos alimentares principalmente porque se sentem impotentes em relação às suas vidas, são afetadas pela baixa autoestima e têm uma fraca imagem do seu corpo. Anorexia Nervosa, Bulimia Nervosa, Compulsão Alimentar, são alguns dos transtornos mais comuns.

A anorexia nervosa é um processo em que as pessoas não ingerem comida, às vezes, consomem valores tão baixos como 300 calorias por dia. Outro mal que afeta as jovens é a bulimia nervosa que se caracteriza por tempos de exaustivo consumo de grandes quantidades de comida para depois vomitar todo o alimento ingerido ou usar laxantes para eliminar a comida do corpo. Há também o transtorno de compulsão alimentar e excesso compulsivo de alimentação que acontece quando as pessoas comem em exagero, mas não digerem o alimento e ganham peso em excesso e, por último, a ortorexia que é a obsessão por alimentação saudável, o que em excesso e não regulado pode ser prejudicial ao organismo.

Por isso, é essencial uma boa nutrição, em especial as pessoas em recuperação de um transtorno alimentar. Uma ótima opção é o processo de terapia nutricional de um nutricionista credenciado, com a ajuda da psicoterapia e também da farmacologia ou formas variadas de medicina alternativa que também auxiliam na recuperação do transtorno.

O ideal é que o indivíduo comece a fazer uma alimentação balanceada, rica em energia, restabelecendo o equilíbrio químico e melhorando todo o funcionamento do organismo. Alimentos integrais, cálcio, carnes magras, legumes, peixe, líquidos e sódio da água também são fundamentais para uma recuperação sadia.

Fonte: Portal Educação

terça-feira, 24 de março de 2009

Língua Portuguesa passa por Reforma Ortográfica


A língua portuguesa é hoje a quinta língua mais falada no mundo, com cerca de 240 milhões de falantes. Como acontece com outros idiomas, o português falado aqui no Brasil sofreu muitas mudanças, sendo influenciado por vários outros idiomas e dialetos até chegar ao que falamos atualmente. Devemos considerar também que o Brasil é um país de área territorial bastante extensa, e o português de hoje compreende vários dialetos e subdialetos, incorporados à língua devido à diversidade de influências sofridas em todos os cantos do país. Um exemplo disso são as gírias e sotaques usados no nordeste do país, que se difere muito da realidade da região sul.

Sendo assim, estamos passando por mais uma reforma ortográfica. Algumas mudanças foram feitas com o objetivo de padronizar a língua, promovendo uma maior integração entre os países que falam português.

Uma das mudanças mais relevantes é a inclusão das letras K, Y e W no alfabeto, aumento de 23 para 26 letras. utro ponto importante é com relação ao trema, que cai em total desuso, exceto em nomes próprios. Um exemplo é a palavra “lingüiça”, antes pontuada com o trema, que hoje passa a ser escrita da seguinte forma: “linguiça”.

O hífen também sofreu alterações. O sinal não poderá ser mais usado quando a primeira palavra terminar com vogal e a segunda começar com consoante. Por exemplo: muda de “auto-retrato” para “autorretrato”. Porém, o hífen deve ser usado quando a primeira palavra terminar com vogal ou consoante, igual a letra que começar a segunda, como: “microônibus”, que a partir de agora passa a ser escrito: “micro-ônibus”.

Também foram feitas alterações com relação aos acentos agudo e circunflexo, que com as novas regras passam a ter seu uso mais simplificado. Ao todo, a reforma ortográfica afetou aproximadamente 0,5% das palavras da língua portuguesa.

As novas regras de escrita estão valendo desde o dia 1º de janeiro de 2009, porém, a população tem até 31 de dezembro de 2012 para se adaptar.

Fonte: Portal Educação

Era Digital Muda Nossos Hábitos Cotidianos


A cada dia, o mundo em que vivemos passa por inúmeras mudanças. A natureza muda, nossos hábitos cotidianos, nossa tecnologia, tudo o que ontem era novo, hoje já é velho. O mundo nunca parou de mudar, porém, talvez esse seja o tempo em que estamos dando mais atenção a isso, já que, cada vez mais essas mudanças influenciam nosso modo de viver. Estamos em uma era, onde tudo será diferente, pois estamos em tempos, que as máquinas, sejam elas de qual tipo for, ganham cada vez mais espaços em nossa sociedade. Hoje, seria impossível viver sem os computadores ou sistemas informatizados que utilizamos em nosso cotidiano e nem nos damos conta que esses sistemas que nos controlam, são controlados por outras pessoas.

Tudo parece simples e na verdade é, porém, não nos damos conta que vivemos em um submundo, do qual a maioria não sabe que faz parte. Simplesmente, porque sabemos que ele existe, mas, mal nos damos conta que estamos nele. Fazemos parte de um mundo chamado, "Tecnologia", que apesar de ser muito útil, e indispensável para nossa sobrevivência, pode também apresentar muitos riscos.

Não está muito longe o tempo, onde todo indivíduo desta terra terá um retrato digital, informações genéticas, e mais informações, gravadas em um enorme banco de dados, onde será possível acompanhar os passos de cada ser, 24 horas por dia, durante os 7 dias da semana. O mundo está mudando e temos que sempre aprender a lidar com ele, e cada dia que as máquinas controlam mais nossas vidas, não seria útil, que nós soubéssemos controlá-las mais do que elas a gente? Ou que pelo menos, tenhamos mais noção sobre elas?

É fácil imaginar a cena, você levanta todos os dias, liga seu computador, lê seu jornal eletrônico, dá uma olhada em sua conta bancária, depois, você liga sua TV, e após se cansar, pega o carro e vai ao médico, faz uns exames em uma máquina estranha, logo após sua consulta, faz um saque em um banco qualquer, para fazer umas comprinhas, depois indo ao caminho do shopping, você recebe um telefonema, de uma garota que conheceu na noite passada, e como estava falando no celular, enquanto dirigia, nem se deu conta que você passou por um radar eletrônico e estava acima da velocidade permitida.

A velocidade das mudanças é tão avassaladora que três das mais importantes tecnologias do momento não existiam há 20 anos: o telefone celular, a Internet e o CD. Hoje, os avanços estão em todos os lados: na medicina, na economia, nas artes, no dia-a-dia. No Brasil, as pesquisas apontam que se assiste menos à TV e muitos sacrificam horas de sono para trocar e-mails, navegar pela rede ou entrar nas salas de bate-papo online. O horário de pico de audiência na Internet começa ao anoitecer e vai até o início da madrugada, quando as tarifas telefônicas são mais baratas.

Fonte: Portal Educação

Dislexia ou falta de interesse?


Diagnóstico: esse é um dos principais problemas relacionados à dislexia. Conceitualmente, dislexia é uma dificuldade de aprendizagem e pode estar relacionada à velocidade e qualidade do desenvolvimento de habilidades como leitura, fala e escrita. Na prática, diferenciar o distúrbio da falta de interesse pode não ser tão fácil quanto parece.

Isso acontece porque os principais sintomas da dislexia são: dificuldades com linguagem, escrita e ortografia, e lentidão na aprendizagem da leitura. Trata-se, portanto, de um ritmo diferenciado de aprendizagem e não tem relação com baixa inteligência ou deficiência mental.

Geralmente é perceptível no início da alfabetização, mas pode ser confundido com desmotivação, problemas de visão ou de audição. Por isso, o diagnóstico deve ser feito por uma equipe formada por psicólogo, psicopedagogo,fonoaudiólogo,oftalmologista e outros profissionais, caso seja necessário. Essa equipe então faz uma avaliação multidisciplinar do problema a fim de verificar todas as possibilidades antes de confirmar ou descartar o diagnóstico de dislexia.

Como se trata de uma dificuldade de aprendizado, é importante que a dislexia seja diagnosticada o quanto antes, de forma que pais, médicos e professores adotem as medidas necessárias para que a criança não fique desinteressada pela escola.

Por outro lado, um diagnóstico equivocado de dislexia pode ocultar problemas sérios de ordem emocional ou patológica, ou ainda maquiar a baixa qualidade de algumas instituições de ensino no Brasil. Por isso, é importante que a análise seja precisa e o tratamento adequado, ou então uma criança desmotivada pode ser taxada de dislexia apenas para justificar o fracasso da escola, por exemplo.

Fonte: Portal Educação

Nossas Palavras nos traem!


As palavras que dizemos revelam não só o que queremos comunicar com elas. São a chave para estruturas de pensamento, conformações de mentalidades, códigos de interação com o mundo e os demais. Esse é um dos eixos sobre os quais tem se debruçado o linguista e psicólogo canadense Steven Pinker, o primeiro convidado do ciclo Fronteiras do Pensamento 2009, hoje, às 19h30min, no Salão de Atos da UFRGS, somente para convidados. Um dos grandes nomes atuais da divulgação científica e membro do corpo docente do Departamento de Psicologia de Harvard, Pinker já teve publicados no Brasil os volumes Como a Mente Funciona, Tábula Rasa e, no fim do ano passado, Do que É Feito o Pensamento. Por meio da análise de expressões do cotidiano, gírias, citações, atos falhos, Pinker vai abrindo uma janela em direção aos padrões humanos de pensamento. Por e-mail, antes de sua chegada ao Brasil, ele concedeu a entrevista a seguir.

Zero Hora – Uma das consequências da ascensão do “politicamente correto” é que algumas palavras inapropriadas podem comprometer quem as pronunciou, gerando escândalos na mídia ou processos legais. No mundo atual, estamos mais conscientes dessa relação entre pensamento e expressão?

Steven Pinker – Sim, as palavras traem com frequência os valores de uma pessoa e, talvez o mais importante, suas suposições a respeito dos valores dos ouvintes. Quando os integrantes de uma audiência ouvem uma palavra ofensiva, não ficam apenas irritados com o palestrante, mas sentem que tem de puni-lo publicamente, para deixar claro para todos os demais que não compartilham os valores (racistas, sexistas ou homofóbicos) que estão implícitos nas palavras de quem falou.

ZH – Em Do que É Feito o Pensamento o senhor define as palavras e a linguagem como janelas para padrões de pensamento. O que nosso modo de dizer tem a nos revelar sobre o nosso modo de pensar?

Pinker – Nossos substantivos, verbos e preposições revelam como os seres humanos conceituaram a substância, a causalidade, o tempo e o espaço. Nossas juras e promessas revelam que tipo de emoções nós inibimos. Nosso uso da polidez, da sugestão e do eufemismo revelam os tipos de relações sociais que nos preocupamos em manter.

ZH – Um dos mitos persistentes a respeito da ciência é que a “mente humana é um mistério”. O que há de verdade e o que é mentira nessa definição?

Pinker – Conhecemos bastante sobre o funcionamento do cérebro e das emoções, a lógica da linguagem, o funcionamento da percepção, as fontes de diferenças individuais e as limitações da cognição. Naturalmente, há muito que ainda não compreendemos, mas muito disso são problemas normais da ciência e serão resolvidos ao longo do próximo século. Pode igualmente haver “mistérios”, perguntas como a existência da consciência subjetiva, que parecem tão misteriosas, após haver sido estudadas por décadas, quanto eram para os filósofos antigos.

ZH – Por anos se discutiu que meios audiovisuais, como TV e cinema, estariam comprometendo o idioma e sepultando a palavra escrita. A internet e as mensagens MSN parecem ter resgatado a palavra escrita, embora com características particulares: cheia de abreviaturas e idiossincrasias ortográficas. O uso desse tipo de gíria pode influenciar a linguagem do futuro?

Pinker – As pessoas têm muitas maneiras simultâneas de discurso. Não falamos do mesmo jeito quando conversamos com as crianças, com um amigo, com um superior, ou com uma audiência formal em uma palestra ou conferência. O estilo que usamos no e-mail e no envio de mensagens de texto são apenas mais dois estilos que dominamos. Durante a era dos telégrafos, quando as pessoas pagavam por palavra, frequentemente se omitiam preposições e artigos. E o idioma, como usado nas demais ocasiões, não mudou em consequência disso.

ZH – Em Tábula Rasa o senhor afirma que a arte moderna é provocativa, chocante. Estaria em dessintonia com os padrões estéticos inscritos em nossa mente pela evolução. A evolução nos torna conservadores?

Pinker – Não considero que se deva ser conservador para apreciar a estética, ou se aborrecer com tentativas de provocar choque. Elas eram chocantes em 1960, mas são fastidiosas agora. O fato de que você está tentado a chamar isso de conservador mostra o quanto a vanguarda mudou a discussão sobre a arte.

ZH – Também em Tábula Rasa o senhor afirma que há uma programação genética que afeta a maneira como o homem age e pensa. Com tanto programado em nós, qual o papel do acaso na vida humana?

Pinker – Suponho que por “acaso” você queria se referir às possibilidades aleatórias. Elas desempenham um papel enorme. É o que podemos ver nos gêmeos idênticos que crescem juntos. Eles compartilham genes e compartilham também quase todo o ambiente. E ainda que sejam altamente parecidos, certamente não são idênticos. Todas as diferenças devem vir do acaso, de fatores aleatórios na expressão do gene, na trama cerebral ou em eventos casuais que nos afetam enquanto vivemos nossas vidas.


Fonte: Zero Hora

Desconhecidos sabem mais como nos fazer felizes do que nós mesmos


Quer saber o que te faria feliz? Então pergunte a um completo desconhecido. De acordo com um novo estudo da Universidade de Harvard, pessoas que nunca vimos antes poderiam entender mais sobre nossa felicidade do que nós mesmos.

O estudo foi realizado pelo professor de psicologia Daniel Gilbert. Ele declara que, se você quer saber se gostará de passar por alguma experiência (correr uma maratona, por exemplo), é mais fácil descobrir através da experiência alheia (ouvir o relato de alguém que já correu uma maratona), do que imaginar a situação.

“É mais proveitoso ouvirmos alguém falando sobre uma situação do que fecharmos os olhos e imaginarmos por nós mesmos” afirma Gilbert.

Estudos anteriores sobre psicologia, economia comportamental e neurociência, mostraram que as pessoas têm dificuldade em “prever” se algo as agradará, o que causa uma série de decisões que, muitas vezes, são infelizes. E intervenções que planejavam melhorar a forma com que a imaginação das pessoas funcionava falharam.

Então, ao invés de tentar controlar a imaginação das pessoas, Gilbert e seus colegas resolveram tirar essa variável da equação. Pediram que as pessoas tentassem prever o quanto um desconhecido (apresentado apenas na hora do teste) gostaria de uma experiência pela qual nenhum dos dois havia passado antes. O nível de acertos foi acima do esperado.

“As pessoas não percebem a enorme fonte de informação que a experiência alheia pode ser” diz Gilbert. “Achamos, de forma errônea, que somos muito diferentes dos outros. As pessoas acham que a única forma de saberem se serão felizes no futuro é a previsão dele. Mas, na verdade, a melhor forma é perguntar para alguém que já esteve no seu futuro, alguém que já passou pelas mesmas experiências” conclui o psicólogo. [Science Daily]

Fonte: Hypescience

segunda-feira, 23 de março de 2009

Sem Afeto não dá


Deixar, sistematicamente, de dar um abraço, recusar beijos, evitar aquele cafuné quase necessário e esquecer cuidados básicos para a criança, como alimentá-la, pode deixar marcas para toda a vida. Depressão e prejuízos na memória são algumas consequências que podem estar associadas a quadros de abandono na infância.

A conclusão é científica, proveniente de um estudo do professor da Faculdade de Psicologia e psiquiatra Rodrigo Grassi de Oliveira. Premiada no Congresso da International Society of Traumatic Stress Studies, realizado em Chicago (EUA), e publicada na Biological Psychiatry (EUA), a pesquisa sugere que a negligência pode afetar o desenvolvimento cognitivo.

Segundo Grassi, uma criança privada de afeto e cuidado fica sujeita a ter de enfrentar situações de estresse. Como ela ainda não está madura, o acúmulo desse estressor poderia contribuir para as alterações no seu desenvolvimento. Conversamos com o psiquiatra para entender um pouco mais sobre a importância do afeto na vida das crianças.

Meu Filho – Quais consequências trazem a falta de afeto?

Rodrigo Grassi de Oliveira – Primeiramente é necessário esclarecer o conceito de negligência na infância. A negligência pode ser de natureza física, quando, por exemplo, alimentos e cuidados de higiene são privados da criança, ou emocional, quando ela é exposta a um ambiente sem afeto, proteção e apoio. Os estudos mostram que as consequências podem incluir alterações psicológicas, psiquiátricas, neurológicas, imunológicas ou hormonais na vida adulta.

Meu Filho – A partir de qual idade a pessoa começa a demonstrar os efeitos da falta de afeto e da preocupação dos pais?

Grassi – Isso depende de cada indivíduo, de que efeitos seriam esses e, inclusive, se haverá ou não consequências. Mas, por exemplo, alguns efeitos neuropsicológicos já podem ser percebidos na idade escolar.

Meu Filho – Como é possível mudar as consequências de uma vida sem afeto e sem o amor dos pais?

Grassi – Acredito que a psicoterapia, em muitos casos, é uma maneira importante de se lidar com tais situações. Algumas consequências são irreversíveis, o que não exclui a possibilidade de se aprender a viver melhor com isso. Em outros casos, medicações também serão necessárias.

Meu Filho – Quais as dicas que você dá para os pais criarem os filhos com qualidade e afeto?

Grassi – Às vezes, alguns pais me questionam com essa mesma pergunta. Eu costumo responder com a imagem do primeiro banho de um bebê: é importante molhar, ensaboar, limpar com cuidado para o nenê não se afogar. Eu acredito que limites claros dentro de uma atmosfera de carinho e cuidado seria a meta ideal para qualquer desenvolvimento saudável. O suporte familiar, exercícios físicos da criança, nutrição adequada, amamentação do bebê até pelo menos os três meses são outras situações que conferem qualidade ao desenvolvimento da criança.

RODRIGO GRASSI DE OLIVEIRA, PSIQUIATRA

Fonte: Zero Hora

Síndrome de Down


Síndrome de Down
" Uma lição de vida "!
Super Ane Kids

50 anos da Descoberta da Trissomia do Cromossomo 21


O dia 21/03 foi a data escolhida pela Associação Internacional Down Syndrome International, em alusão aos três cromossomos no par de número 21 que as pessoas com Síndrome de Down possuem. Neste ano, a comemoração é ainda mais especial, pois coincide com os 50 anos da descoberta da trissomia do cromossomo 21 pelo Dr. Jerome Lejeune.

A Síndrome de Down não é uma doença. É uma ocorrência genética natural, que, no Brasil acontece em 1 a cada 700 nascimentos e está presente em todas as raças. Por motivos ainda desconhecidos, durante a gestação, as células do embrião são formadas com 47 cromossomos no lugar dos 46 que se forma normalmente. Estima-se em 300.000 o número de brasileiros com Síndrome de Down. Este ano, a Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down, tem como tema "Inclusão para a Autonomia".

O material genético em excesso (localizado no par de número 21) altera o desenvolvimento regular da criança. Os efeitos do material extra variam enormemente de indivíduo para indivíduo, mas, pode-se dizer que as principais características são os olhinhos puxados, o bebê ser mais molinho e o desenvolvimento, em geral, se dá em um ritmo mais lento.

De acordo com a professora da Faculdade de Psicologia da PUC-Campinas Carmen Sílvia Cerri Ventura meio século atrás, pessoas com Síndrome de Down, raramente sobreviviam além da adolescência. Essa situação vem mudando significativamente. "A expectativa de vida delas saltou para 56 anos, e, já não causam surpresa aquelas que ultrapassam os 60 ou mesmo os 70 anos", explica a professora.

Ela ainda ressalta que vários fatores contribuíram para que isso acontecesse - a assistência médica específica e mais eficiente, maior oportunidade de convívio social, o acesso à escola e ao mercado de trabalhos são as principais. "Com apoio para seu desenvolvimento e a inclusão em todas as esferas da sociedade, as pessoas com Síndrome de Down, têm rompido muitas barreiras", acrescenta a professora da PUC-Campinas.

Em todo o mundo, e também aqui no Brasil, há pessoas com Síndrome de Down estudando, trabalhando, vivendo sozinhas, escrevendo livros, se casando e chegando à Universidade. "No Brasil, atualmente há 5 pessoas com Síndrome de Down freqüentando a Universidade", diz a professora.

Em centros especializados e nas APAES, pessoas com Síndrome de Down recebem atendimento em fonoaudiologia, fisioterapia, terapia ocupacional, pedagogia e psicologia. Contudo, poucas dessas pessoas que têm hoje, mais de 60 anos, foram diretamente beneficiadas por essa estrutura de apoio, criada sobretudo nas últimas décadas. Alcançaram a 3ª idade e seu desenvolvimento em grande parte graças ao esforço dos pais e familiares para incluí-los no convívio familiar e na sociedade.

Na PUC-Campinas o responsável por atender e preparar a pessoa com deficiência para o mercado de trabalho é o Centro Interdisciplinar de Atenção ao Deficiente (Ciad). O Ciad atende cerca de 600 portadores de necessidades especiais por semana, entre eles pessoas com Síndrome de Down. No momento, três programas visam inserir o portador de deficiência no mercado de trabalho. São eles o Banco de Currículos, Inclusão Digital favorecendo a inclusão social e Mercado de Trabalho Inclusivo.

O Banco de Currículos trata-se de um projeto que disponibiliza via internet a possibilidade da pessoa com deficiência se cadastrar especificando suas dificuldades e habilidades. Além de fornecer às empresas os currículos cadastrados que se aproximam do perfil solicitado para vaga. Em síntese, o Banco de Currículos tem a proposta de promover de forma eficiente o encontro do candidato com a vaga para agilizar a inclusão das pessoas com necessidades especiais no mercado de trabalho. Para a viabilização da proposta, são estabelecidas parcerias com empresas e um acompanhamento da coordenadora do projeto para a inclusão no mercado.

O trabalho de Inclusão digital favorecendo a inclusão social visa integrar as pessoas com necessidades especiais no mundo digital para assim conseguir a inserção social. A inserção digital deve potencializar o desenvolvimento humano e ser uma ferramenta para a diminuição das diferenças sociais. São realizadas aulas individuais e em grupo de inclusão e alfabetização digital. As aulas são acompanhadas e são dadas orientações sobre a utilização da internet enquanto ferramenta de informação para o exercício da cidadania.

O projeto Mercado de trabalho inclusivo promove a inclusão de pessoas com necessidades especiais no mercado de trabalho auxiliando o exercício da cidadania, preparar jovens e adultos para inclusão no mercado de trabalho e acompanhar o processo de seleção e orientação da inclusão da pessoa com deficiência nas empresas até que o processo seja concluído. Para tanto a coordenadora do projeto em conjunto com os estagiários buscam vagas junto às empresas, das assessoria às empresas para o cumprimento da lei de cotas, encaminhar o portador de deficiência e acompanhá-lo nos processos seletivos até sua contratação.[14]

Além desses projetos o Ciad desenvolve outras ações e todos os serviços são gratuitos e os usuários desses serviços podem estar ligados a entidades assistênciais ou não.

Fonte: Segs Portal Nacional

Chocolate pode ser um Problema para a Saúde Bucal


A cárie não é somente um problema odontológico. Por se tratar do sorriso, torna-se também uma questão estética.

Os alimentos influenciam diretamente no surgimento da cárie, principalmente doces como: bala, caramelo, chiclete e refrigerante. Especialistas fazem um alerta para essa época do ano, já que existe o costume de presentear as crianças com ovos de chocolate.

Estudos mostram ainda, que o mel é muito rico em açúcar, o que pode facilmente ser transformado em cárie. O costume de lambuzar a chupeta com mel pode provocar o problema em bebês que ainda estão no processo de surgimento dos dentes.

“Quando era pequeno, tinha os dois dentes da frente, na parte superior, cariados. Nas fotos de família sempre sorria com a boca fechada porque sentia muita vergonha da situação. A solução foi extrair os dentes e começar a ter cuidados com saúde bucal”, explica o estudante J. M., que não quis se identificar.

Para evitar e combater a cárie é necessário que a pessoa evite alimentos açucarados, escove sempre os dentes, usando pasta de dente com flúor, após as refeições, tenha o hábito de usar o fio dental e ainda visite o dentista regularmente. Existem também, alimentos que são considerados protetores dos dentes como o queijo e o leite. Eles apresentam alto conteúdo de cálcio e fosfatos, que auxilia na saúde bucal.

Fonte: Portal Educação

Levantamento do Governo Alerta para a Saúde Bucal


O Ministério da Saúde divulgou um levantamento realizado em 2008, mostrando que 58% da população brasileira não têm acesso apropriado a um utensílio muito importante da higiene pessoal, a escova de dente. O dado inclui pessoas que usaram o objeto de forma errada ou esporádica.

Gilberto Pucca é o coordenador nacional do Programa Brasil Sorridente e acredita que a dificuldade financeira é a maior razão pela qual mais da metade dos brasileiros não usa a escova de dente de maneira correta.

Atualmente, o governo mantém 18 mil equipes focadas na saúde bucal, além de, aproximadamente, 650 centros especializados no Sistema Único de Saúde (SUS). Para diminuir os dados da pesquisa, o Ministério pretende, até o final desse ano, entregar kits para alunos do Ensino Fundamental e Médio de todo país, compostos por escova e pasta de dente.

Fonte: Portal Educação

Anorexia Atinge Universo Masculino


Para quem pensa que a anorexia é uma doença que ataca apenas mulheres, está muito enganado. A patologia agora faz parte do universo masculino também, mesmo ainda havendo um preconceito em torno do tema. De acordo com o Núcleo de Transtornos Alimentares e Obesidade (Nuttra), o número de pacientes homens aumentou cerca de cinco vezes desde 2003.

Para a psicóloga Patrícia Arakaki, o diagnóstico da anorexia em homens tende a ser mais difícil porque não é um assunto discutido. “A mulher sofre uma pressão maior da sociedade, por causa do padrão de beleza já enraizado. Até pouco tempo, acompanhamos casos de jovens que morreram vítimas da doença. E em resposta, as agências passaram a não mais contratar modelos muito magras. Mas o fato é que a doença sempre existiu. E por mais que as pessoas digam que hoje não é mais assim, é certo que continua a mesma coisa. Quem consegue entrar naqueles vestidos mostrados na passarela? Já que a anorexia na mulher está tão em evidência, a doença no homem não será tema de discussão, apesar de ser totalmente possível. Outra questão que atrapalha o diagnóstico é o machismo, em pensar que é somente frescura. A sociedade precisa mudar esse pensamento, porque todos estão suscetíveis a ter anorexia” analisa Patrícia.

Os estudos em torno da doença são cada vez mais rigorosos e aprofundados. Algo que já se caracterizou comum no universo jovem, ainda mais no mundo da moda, porém que apavora os pais. Muitas vezes a consciência da doença só é tomada quando a pessoa já está em um estágio avançado, e nem sempre o quadro é reversível. É preciso ficar atento, agora não apenas só nas meninas, mas neles também.

Fonte: Portal Educação
 
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